quinta-feira, 29 de abril de 2010

Metade


O mundo tem girado no futuro do pretérito e eu não sei se me importo. Não sei se quero que as coisas mudem, por que no fundo eu sei que elas nunca mudarão. Talvez haja dentro de mim, uma ansiedade tingida de medo de ver as coisas como elas realmente são. É difícil acreditar nas minhas próprias verdades agora, porque elas não pertencem a ninguém, nem mesmo a mim, foram apenas arrancadas de um livro qualquer, com uma história qualquer. Quero apenas ser abraçada quando estiver triste, e ser a culpada do sorriso de um alguém. Eu quero andar do lado do amor.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Idiota - que sofre de idiotia


Acordei pensando em tudo que vivi, em tudo que vivemos. Pensando na verdade que havia em certos fatos imaginários. Por que as coisas acontecem sem que percebamos seu absurdo? O tempo todo estava frágil e desconhecia o grau de minha sensibiliade, tomada por sentimentos que hoje, sei que se foram. E de repente vi o vento levar você, numa rapidez inacreditável, tal qual a que você veio pra mim. Talvez isso tudo nem tenha  tanta importância assim, talvez o vento tenha vindo por acaso, talvez seja melhor fingir que isso nunca aconteceu. Foi tão ridículo. E eu vi o meu pra sempre residir num castelinho de areia quando uma fraca forte onda caiu sobre ele. Pra Ser sincera, o pra sempre nem existe, eu devia saber disso.